O chão gelado tocou meus pés contradizendo o calor do sol que entrou direto da janela do meu quarto para a minha cama.
Caminho até lá (são apenas dois passos) e me deparo com uma paisagem que mais parece uma pintura feita de aquarela.
Céu limpo, sol radiante, pássaros cantando alto e sobrevoando o segundo andar da minha casa e uma natureza perfeita diante de mim.
Perfeita? Nada disso.
Tudo parece uma pintura de aquarela feita por uma criança que está começando a dominar a arte.
Perfeita. Isso mesmo que eu disse.
Nada de diferente neste dia de outono, que não tem cara de outono, aliás, tudo muito igual.
Depende de mim fazê-lo diferente e procurar algo que me faça bem e me deixe feliz. Nem que seja simplesmente quebrar as regras de um cronograma estudantil e vir até o meu blog ler pessoas que admiro, dividir com elas esta reflexão que escrevi pela manhã agora, em cima da hora de ir ao cursinho, criando assim, uma nova Categoria de bônus.
Nada de frases feitas ou pensamentos clichês.
Apenas esperança enquanto houver sol... Dentro de nós, principalmente.
Mi F. Colmán
Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol...